Mais de 2.000 focos de queimadas são registrados no Maranhão
O Maranhão já registrou mais de dois mil focos de queimadas em 2019, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo com o INPE, mais da metade dos focos de queimadas ocorreram na metade entre os meses de junho e julho.
Segundo o INPE, que faz o monitoramento por satélite diariamente, o Maranhão ocupa a quarta posição no ranking nacional das queimadas, ficando atrás apenas dos estados do Mato Grosso, Roraima e Tocantins.
As queimadas ameaçam reservas indígenas, as áreas de proteção ambiental e no Sul do Maranhão as áreas agrícolas, até mesmo nas lavouras que já foram colhidas. A maioria das fazendas são protegidas com aceiros, um tipo de estrada de terra entre a mata e a palhada.
Os restos das lavouras além de funcionar como uma espécie de cobertura para proteger o solo acabam se incorporando ajudando na adubação da próxima safra. Essa técnica é conhecida como “plantio direto”. Por isso, a palhada tem que ser protegida das queimadas.
O período mais crítico de queimadas coincide com a colheita da safra de milho. Por causa da falta de chuva, a palha seca faz aumentar o risco de incêndios. Em uma fazenda situada na região Sul do estado a colheita dos quatro mil hectares do milho safrinha é cercada de cuidados. Uma máquina com um reservatório de água acompanha as colheitadeiras o tempo todo.