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Dom Pedro

Inquérito aponta abuso sexual em bebê de 51 dias no Maranhão

Junior Castro

Inquérito aponta abuso sexual em bebê de 51 dias no Maranhão
Nathalia Carneiro de Oliveira foi presa por suspeita de homicídio da filha. (Foto: Divulgação/Polícia Civil )

A Polícia Civil concluiu o inquérito envolvendo uma bebê de 51 dias encontrada com sinais de agressão na cidade de Dom Pedro, a 320 km de São Luís. A mãe e o pai da criança foram presos no dia 2 de julho por suspeita de violência contra a criança, que morreu no hospital.

De acordo com o delegado substituto da regional de Presidente Dutra, João Marcelino, a conclusão do inquérito apontou que a bebê, chamada Heloísa, tinha lesões nos órgãos sexuais. A informação coincidem com o testemunho dado por um vizinho.

“Foi constatado pelo laudo pericial que havia lesões nos órgãos sexuais da criança e múltiplas lesões. Uma testemunha também disse que viu o pai colocando um cotonete no órgão sexual da criança e essa criança chorando”, afirmou o delegado.

Natália Carneiro foi indiciada por homicídio qualificado e tortura e depois encaminhada para o Presídio Jorge Vieira, na cidade de Timon. Já o pai, que é menor de idade, foi apreendido e transferido para um Centro de Juventude em São Luís.

Antes da prisão, o delegado João Marcelino, informou que o pai levou a criança ao hospital alegando que o bebê havia sofrido uma queda.

“Eles alegaram que a criança caiu da cama uma semana antes, inchou as pernas, e que o pai não quis levar para o hospital com medo de que alguém pensasse que eles a agrediram. Durante a semana a criança chorou, mas eles não quiseram levar para o médico e apenas pesquisaram na internet como se travava. Até que um dia antes do óbito eles sentiram o coração bater fraco e resolveram levar para o hospital. ” afirmou o delegado no dia 03 de julho.

Entenda o caso

Na noite do dia 2 de julho uma bebê de 51 dias foi encontrada com sinais de agressão na cidade de Dom Pedro, no Maranhão. Natália Carneiro de Oliveira, de 18 anos, e o pai foram presos por suspeita de homicídio. Os dois são casados e foram conduzidos à Delegacia Regional de Presidente Dutra por conta de risco de linchamento.

O delegado João Marcelino informou que o pai levou a criança ao Hospital Geral de Presidente Dutra alegando que a criança havia sofrido uma queda, mas o médico que atendeu não acreditou nas versões e acionou a polícia. Exames posteriores indicaram que a clavícula e as pernas da criança estavam quebradas e pouco tempo depois o bebê veio a óbito.