Léo Cunha e presidente da Câmara de Estreito são alvos do Ministério Público após demolir Centro Cultural entregue recentemente
O Ministério Público através da 1º Promotoria de Justiça de Estreito abriu uma investigação para apurar irregularidades na demolição do Centro Cultural de Estreito.
São alvos da investigação o prefeito de Estreito Léo Cunha (PL) e o presidente da Câmara Municipal de Estreito, Tavanes Firmo. Recentemente o atual prefeito enviou o Projeto de Lei 013/2021 para Câmara, solicitando autorização para demolir o Centro Cultural. O projeto foi aprovado e o gestor ficou autorizado a demolir a obra.
De acordo com o Projeto de Lei enviado por Léo Cunha para Câmara, a demolição é necessária para construção de um novo acesso ao município, ligando Avenida Santos Dumont a BR-010. Ele também alegou que o prédio apresentava infiltrações e risco de desabamento.
O prédio foi entregue na gestão do ex-prefeito Cícero Neco e ainda estava na garantia por parte da construtora, ficando ela responsável por corrigir qualquer problema em sua estrutura física. Porém o atual prefeito optou por demolir a obra que custou cerca de meio milhão aos cofres do município. Tavanes e Léo Cunha poderão reponder pelos crimes contra o ordenamento urbano e o patrimônio cultural.