No mês de dezembro do ano passado, foi realizado no município de Porto Franco, a “Operação Cérbero” com apoio do Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (GAECO), que mirou uma organização que teria movimentado cerca de R$ 11 milhões de reais.
A operação terminou com a prisão da secretária de Infraestrutura da Prefeitura de Porto Franco. Um dos alvos da GAECO, foi uma empresa de ‘fachada’ identificada na investigação como SERVICOL, que teria sido usada para venda de notas frias, ou seja, um serviço que nunca foi executado.
Após investigação do Portal Enquanto isso no Maranhão, foi descoberto um contrato de R$ 1,4 milhão envolvendo a mesma empresa SERVICOL e o município de Lajeado Novo, administrado pela prefeita Ana Léa.
O contrato usou a mesma modalidade usada em Porto Franco. Adesão à uma ata de registro de preços do município de São Bento.
Diante das provas e após a denúncia neste site, uma denúncia foi encaminhada ao Ministério Público do Maranhão e foi aberto uma investigação do Ministério Público.
Em um dos trechos a cerca do andamento das investigações, destaca-se que a denúncia envolvendo a gestão de Ana Léa e a fraude milionária, encontra-se sendo investigada pela GAECO de Imperatriz.
” Trata-se de representação encaminhada por esta d. Ouvidoria Geral do Ministério Público em que requer investigações deste órgão ministerial acerca de extensão da Operação Cérbero (PIC nº 496-269/2021) aos contratos celebrados pela empresa SERVICOL com o município de Lajeado Novo, com a participação do advogado Marco Aurélio Gonzaga dos Santos. Saliente-se que os bens apreendidos na referida operação estão sob análise do LAB-LD, bem como o subscritor, com o auxílio do GAECO Regional de Imperatriz, encontra-se em fase de colheita de depoimentos de testemunhas e investigados e, em havendo indícios do alegado na presente representação, serão tomadas as medidas que se fizerem cabíveis e necessárias.” informou o Ministério Público.