O ano de 2022, foi cheio de desafios para a Defesa Civil de Imperatriz, com ações que iniciaram no período chuvoso em janeiro, onde o órgão realizou um trabalho ostensivo de apoio e vistorias para riscos geológicos e emergenciais devido as fortes chuvas.
Segundo o superintendente Josiano Galvão, a equipe da Defesa Civil, trabalhou numa força-tarefa para garantir que ribeirinhos e população afetada pelas chuvas, fossem alocados em abrigos, recebendo apoio no recadastramento, mudança das famílias, além de assistência social por meio de outras secretárias.
Com o fim do período chuvoso, a Defesa Civil, começou a planejar o período de veraneio, que por conta do nível do Rio Tocantins, acabou não acontecendo. Entretanto, os agentes estiveram nas praias do Cacau e do Meio, mesmo não adequadas para banho, onde realizaram fiscalização e apoio, para ajudar a evitar afogamentos.
Além dessas demandas referentes ao período chuvoso e veraneio, a equipe da Defesa Civil, trabalhou no decorrer do ano com as vistorias. Segundo o superintendente, muito delas ocorreram no período noturno, em que os agentes trabalharam tanto na Beira Rio, onde existe o ponto fixo, quanto em eventos ou locais que demandavam a presença do órgão.
Outra vistoria que marcou o ano de 2022, foi a relacionada à estrutura de imóveis, quando alguns foram interditados. Josiano afirma, que muitos desses colocavam em risco a vida dos moradores e terceiros, a exemplo da casa ao lado de um morro instável, localizado numa área de risco, na Lagoa Verde. Além disso, a equipe reforçou o trabalho de fiscalização dos riachos, já que a maioria corta diversos bairros da cidade.
“É importante destacar, que essas vistorias, fiscalização e interdições, são formas de prevenção da Defesa Civil. Quantos acidentes e tragédias evitamos devido à ação rápida da nossa equipe, e também da população que nos apoia e colaboram com denúncias, mensagens, ou seja, é um trabalho conjunto”, afirma Josiano.
Outro momento marcante das ações da Defesa Civil, foi a interação de assuntos importantes nas escolas. A exemplo, o minicurso sobre a Lei Lucas, que visa os primeiros socorros de crianças do ensino infantil e básico, em situações de engasgo ou parada cardiorrespiratória, ofertado a professores, gestores e coordenadores.
Outra ação de prevenção e fiscalização, foi com relação à remoção das linhas de cerol, muito comum no período de julho e agosto. A equipe chegou a apreender várias em bairros como Bacuri, Vila Lobão, Beira Rio, e locais mais afastados. A operação foi constante e evitou tragédias.
“Em suma, o trabalho da Defesa Civil, foi bastante produtivo, já que pudemos garantir direitos básicos com ações rápidas, valorizando e se adequando as diversas mudanças ocorridas no decorrer do ano, tanto a questões climáticas, abordagem com a população e planejamentos, porém, ‘concluímos’ com o dever cumprido, e já em ação para o período chuvoso 2023, que iniciou”, enfatiza Josiano.