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Braço-direito de Flávio Dino assume Gabinete de Segurança Institucional com a saída de general

O ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Gonçalves Dias, pediu demissão do cargo após imagens de câmeras de segurança do Palácio do Planalto mostrarem o general orientando manifestantes no atos de invasão ao Congresso em 8 de janeiro. O número dois do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli (PSB), que foi secretário de Comunicação do Governo de Flávio Dino no Maranhão, assumirá interinamente.

O que aconteceu

O pedido de demissão foi apresentado ao presidente Lula após a divulgação do vídeo que mostra o general interagindo com bolsonaristas na invasão do Planalto — a gravação foi revelada hoje pela CNN. O general foi chamado nesta tarde para uma reunião com Lula, na qual foi decidida a sua saída e o nome de Cappelli como interino.

Cappelli também esteve no Planalto, onde Lula o convidou pessoalmente a assumir o GSI. Ele já havia exercido a função de interventor na área de segurança pública do Distrito Federal após o ataque às sedes do Três Poderes.

O presidente vinha sendo pressionado por outros ministros a demitir Dias do comando do GSI.No entanto, Lula argumentava que o general — que foi seu ajudante de ordens nos governos anteriores — é alguém de sua estrita confiança.

A permanência de Dias se tornou insustentável com a divulgação do vídeo e a exploração do episódio pela oposição — reforçando a pressão pela CPI —, segundo auxiliares de Lula.

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