A história da implantação de uma unidade da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UemaSul) na cidade de Estreito é feita de alguns capítulos. Das primeiras reuniões do prefeito Cícero Neco com o deputado Marco Aurélio e com o governador Flávio Dino, passando pela audiência pública realizada ainda em 2017, já com a presença da gestão superior da UemaSul, muitos foram os momentos de articulação, planejamento e debates, até a conclusão de mais um importante capítulo.
Na manhã desta segunda-feira (25), em sessão ordinária na Câmara Municipal de Estreito, foi votado e aprovado o Projeto de Lei que autoriza a doação de um prédio da Prefeitura de Estreito e que agora poderá abrigar o campus da UemaSul na cidade.
“Esta é a obra mais importante da história de nossa cidade. O asfalto, com o tempo se desfaz, mas os impactos da educação na vida das pessoas passam de geração para geração”, afirmou o vereador Prof. Helder Cirqueira durante a sessão. Antes de ir à votação, o projeto passou pela Comissão de Constituição e Justiça e foi debatido por todos os vereadores.
Após sessão, a reitora Elizabeth Nunes Fernandes e comitiva de professores da UemaSul, acompanhados de vereadores do município e alunos do colégio Prof. João Pereira Martins Neto, visitaram as obras do novo campus, que se encontra atualmente em fase final de acabamento e deverá ser entregue oficialmente no dia 10 de maio.
Impressionada com a magnitude da obra, a aluna Maria Eduarda da Silva, revelou o seu interesse aumentou em ingressar em um dos cursos que serão oferecidos pela UemaSul. “Olhar esse prédio todo novo, bonito e bem estruturado aumenta a nossa vontade de estudar aqui. Eu já tinha interesse pelo curso de Engenharia Agronômica, agora tenho certeza que é ele que vou escolher no vestibular”, declarou a estudante.
Construído com recursos próprios do município, somando o montante de aproximadamente R$ 6 milhões, o prédio seria destinado à criação de uma Faculdade Municipal. Porém, muitos foram os entraves para a realização do sonho do ensino superior público e gratuito na cidade nesses moldes. O prefeito buscou parcerias com outras universidades, mas sem sucesso até apresentar a ideia ao governador e deputados estaduais.
Com o avanço do diálogo, foi solicitado à reitora Elizabeth Nunes Fernandes que fosse feita uma avaliação sobre a expansão da universidade em médio prazo com um campus em Estreito, considerando a possibilidade de receber um prédio já construído.
“Após uma série de estudos e de conhecer a estrutura em questão, chegamos à conclusão de que era viável, mediante a doação do prédio, a implantação de um novo campus da UemaSul na cidade”, lembrou a reitora. A partir daí foram iniciadas as tratativas que resultaram na doação do prédio para acesso ao ensino superior em Estreito.