Após a definição do segundo turno entre os candidatos Rildo Amaral (PP) e Mariana Carvalho (Republicanos), as atenções se voltam para os rumos que os candidatos derrotados poderão tomar e como seus apoios influenciarão na transferência de votos.
A disputa pela Prefeitura de Imperatriz agora entra em uma nova fase de articulações e diálogos que podem definir o resultado final da eleição, marcada para o dia 27 de outubro de 2024.
No primeiro turno, Rildo Amaral saiu na frente com 35,57% dos votos válidos, seguido de perto por Mariana Carvalho, que obteve 26,56%.
O terceiro colocado, Josivaldo JP (PSD), conseguiu 21,08%. Nilson Takashi (Novo), com 10,37%, Marco Aurélio (PCdoB), ficou com 5,84%, Justino Filho (PMB), com 0,49%, e Gabriel Araújo (PCB), com 0,09%, completam a lista de possíveis manifestações no segundo turno.
Ao todo, os candidatos derrotados somaram mais de 36% dos votos, uma fatia significativa do eleitorado que pode inclinar a balança em favor de um dos dois finalistas.
Fontes ligadas as campanhas de Rildo e Mariana confirmam que os diálogos já estão em andamento com ex-concorrentes.
Apesar do potencial impacto das adesões, outro aspecto a ser levado em conta são os índices de rejeição dos candidatos que não estão no segundo turno.
Transferir votos de maneira direta nem sempre é uma tarefa fácil, especialmente se considerarmos que o eleitorado pode não seguir automaticamente a orientação de suas lideranças.
Há especulações de que alguns candidatos, como Josivaldo JP e Nilson Takashi, poderão optar pela neutralidade ou se posicionarem de forma mais discreta.
O segundo turno promete ser acirrado, com Rildo e Mariana disputando não apenas os votos dos eleitores indecisos, mas também as alianças com os grupos políticos.
As próximas semanas serão decisivas para Imperatriz.