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Maranhão

Deputado diz que Flávio Dino cometeu crime ao pagar R$ 4,9 milhões por respiradores que não chegaram ao MA

Redação

Deputado diz que Flávio Dino cometeu crime ao pagar R$ 4,9 milhões por respiradores que não chegaram ao MAGovernador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB)

O deputado federal do Maranhão, Hildo Rocha, durante seu pronunciamento na Câmara Federal, afirmou que Flávio Dino cometeu crime ao pagar R$ 4,9 milhões antecipados para compra de 30 respiradores que não chegaram ao Maranhão. A compra foi feita através do Consórcio Nordeste de governadores.

“Essas empresas, ditas internacionais, que venderam para o Maranhão, via Consórcio do Nordeste, não tem sequer registro. Nem são do ramo de equipamentos hospitalares. Empresas totalmente desconhecidas. Mesmo assim o pagamento foi realizado causando grandes prejuízos aos cofres públicos. Isso é improbidade administrativa, pois causou prejuízos ao erário estadual. O prejuízo para o povo do Maranhão foi de mais de 5 milhões de reais. O governador Flávio Dino é responsável direto por essa gastança criminosa que ganhou o apelido de Covidão”, destacou o deputado.

Rocha afirma que Dino cometeu crime ao efetuar o pagamento dos respiradores antecipado usando recursos públicos da Covid-19.

“A Lei nº 4.320 é bastante clara. Primeiro você tem que liquidar, para depois fazer o pagamento. Pagaram adiantado, levaram prejuízo, e o prejuízo ficou com a população. Esse procedimento de Flávio Dino, e de outros governadores nordestinos, configura crime contra as finanças públicas”, afirmou Hildo Rocha.

O OUTRO LADO

 Nesta terça-feira (9), o Consórcio Nordeste, formado pelos nove estados da região, desfez o contrato de compra de 750 respiradores da empresa Pulsar, que não cumpriu os prazos de entrega exigidos. Presidente do consórcio, o governador Rui Costa decidiu solicitar a devolução do dinheiro pago à empresa para evitar novo desgaste.

O valor total da compra, de mais 7,9 milhões de dólares, foi estornado e já está sendo transferido para as contas oficiais de cada estado, conforme informou o governo da Bahia.