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Dino diz que Anvisa ‘negou’ pedido de importação da Sputnik V; agência diz que aguarda mais dados

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), informou em entrevista coletiva nesta sexta-feira (9), que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não autorizou a importação da vacina Sputinik V para os estados do nordeste.

Segundo a Anvisa, o pedido não foi negado, mas suspenso, até o envio das informações solicitadas ou até que a entidade obtenha dados técnicos que superem a ausência do relatório técnico emitido pela autoridade da Rússia.

Nove estados, incluindo o Maranhão, entregam em 31 de março à Anvisa, o pedido de importação da vacina Sputnik V. A Anvisa recebeu parte dos documentos que faltavam para o processo de pedido de importação para uso emergencial, mas informou que ainda havia pendências.

“Nós recebemos um documento da Anvisa negando a importação da vacina Sputinik, considerando que havia falta de documentos por parte do fabricante. Nós ingressamos com uma ação na justiça, uma petição no Supremo Tribunal Federal, porque essa vacina está sendo aplicada em 50 países e consideramos que há um equívoco administrativo” disse o governador.

Ainda de acordo com o Flávio Dino, a Anvisa não negou em caráter definitivo, pois disse que o órgão faria diligências junto a Rússia, e também com países como Argentina e México, que estão utilizando o imunizante contra a Covid-19.

“Não há razão para que haja essa protelação e nós estamos com esse patamar terrível de quatro mil mortes por dia, então é preciso ter senso de urgência e não uma visão de esperar diligências que terminarão sabe Deus quando”, afirmou o governador.

Dino ressalta que está com expectativas enquanto a examinarão do Supremo em relação ao pleito no Maranhão e acredita que os outros estados do Nordeste vão procurar proteção judicial do Supremo para destravar a compra da vacina.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), afirmou que o pedido não foi negado, mas suspenso até o envio das informações solicitadas ou que sejam enviados os dados técnicos que superem a ausência do relatório emitido pelas autoridades russas.

A entidade alega durante a análise da documentação, foi constatado que o Certificado de Registro emitido pelo Ministério da Saúde não foi encontrado. O documento atesta os aspectos de qualidade e segurança e eficácia da vacina. A Anvisa alega que aguarda o envio do relatório.

 

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