Eliziane Gama pede escolta policial e diz que a “democracia venceu”, após relatório final da CPI
Parlamentares governistas caminharam do Senado até a Praça dos Três Poderes para celebrar o fim da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro.
A investigação se encerrou com aprovação do relatório da senadora Eliziane Gama (PSD-AM) e indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e apoiadores.
“Este livro [Constituição] segue e precisa seguir mais vivo do que nunca. Queremos gritar para o Brasil e para o mundo: a democracia venceu, a barbárie ficou para trás, o fascismo ficou para trás. A partir de hoje, a vigilância tem que ser continuada”, discursou a senadora maranhense.
Ela pediu segurança ao presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e entregou um dossiê para a Polícia Federal e a Advocacia-Geral do Senado com as provas.
A escolta acompanhará Eliziane Gama durante os dias em que ela estiver trabalhando em Brasília, como também, no Maranhão, base eleitoral da senadora. Nos voos do estado para a capital federal também serão disponibilizados policiais legislativos para realizar o trabalho.
Em sessão na terça-feira (17/10), Eliziane leu o relatório final da CPMI e pediu o indiciamento de 61 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro; os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno; e o ex-chefe da Ajudância de Ordens Mauro Cid.
A justificativa é o possível envolvimento desses citados em crimes como associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Aprovado, o relatório será enviado para instâncias de investigação, como o Ministério Público Federal (MPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR).