O Ministério Público do Estado do Maranhão (MP-MA), por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Porto Franco (MA), está conduzindo uma investigação no intuito de apurar supostas irregularidades praticadas pelos vereadores Cláudio da Van, Pastor Ademar e pelos ex-servidores Kelma Socorro Costa Sales (advogada) e Wanes de Sousa Paiva (Contador), este sendo esposo da pré candidata Rebeca do Grilo.
A representação apresentada pelo vereador Paulo Miranda, narra uma série de irregularidades cometidas pelos investigados durante o período em que o vereador Cláudio da Van, estava ocupando a presidência da Câmara de Vereadores, dentre as quais, o pagamento irregular de diárias para realização de capacitação que sequer chegou a ocorrer, bem como pagamentos indevidos a servidores por período não trabalhado.
No curso da investigação, o MP constatou que de fato as condutas sob investigação caracterizaram dano ao erário público e notificou os representados para realização de acordo de não persecução penal propondo a devolução dos valores indevidamente subtraídos dos cofres públicos, assim como o pagamento de prestação pecuniária correspondente a 50% do valor a ser ressarcido.
Caso os investigados não aceitem a proposta do Ministério Público, eles responderão judicialmente pelos prejuízos causados com a possibilidade de condenação por ato de Improbidade Administrativa, que pode gerar a impossibilidade de exercício de cargo público, tornando-os inelegíveis, além da reparação dos danos causados e o pagamento de multa.
O caso acaba gerando especulação, já que os citados na investigação, fazem parte de um grupo de oposição no município, que disputa o comando da Prefeitura de Campestre. Sendo que passaram pouco mais de um mês no comando da presidência da Câmara, e já são alvos de uma investigação por indícios de desvio de recursos públicos.