A greve dos professores da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) e da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uema Sul) completou, nesta terça-feira (12), o seu vigésimo dia de paralisação. Os educadores, que protestam por melhores condições salariais e de trabalho, realizaram uma manifestação pacifica na Avenida Jerônimo de Albuquerque, em frente a Assembleia Legislativa do Maranhão.
Um dos principais pontos de discordância entre os professores e o Governo do Maranhão é o reajuste salarial. Os docentes argumentam que enfrentam uma perda significativa em seus vencimentos, calculada em 50,28%, ao longo dos últimos anos. Segundo eles, a ausência de aumentos salariais ao longo de uma década tornou a situação insustentável.
O governo do estado, por sua vez, afirma que tem se empenhado em dialogar com os grevistas. Durante a última reunião entre as partes, as demandas dos professores foram discutidas e ouvidas atentamente. No entanto, até o momento, não foram apresentadas propostas concretas por parte do governo para atender às reivindicações dos professores.