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Maranhão

Empresa investigada por fraude e proibida de fechar contratos, faturou mais de R$ 1 milhão na gestão de Zé Hélio

Redação

Empresa investigada por fraude e proibida de fechar contratos, faturou mais de R$ 1 milhão na gestão de Zé Hélio

A empresa Droga Rocha Distribuidora de Medicamentos – Epp, que já foi alvo de investigação do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e da Promotoria de Justiça da Comarca de Barreirinhas, do Ministério Público do Maranhão, por fraude em processos licitatórios, tem faturado cifras milionárias na gestão de Zé Hélio em Paraibano, através da Secretaria Municipal de Saúde.

Segundo dados levantados pela nossa Redação junto ao Sistema de Acompanhamento Eletrônico de Contratação Pública (Sacop), do Tribunal de Contas do Estado (TCE), a Droga Rocha já celebrou mais de R$ 1 milhão em contatos com a Prefeitura de Paraibano.

Situada, de acordo com cadastro na Receita Federal, na cidade de Teresina, no Piauí, a empresa pertence ao sócios Antônio Francisco Rocha de Abreu e Marilene Rocha de Abreu Santos.

A empresa também foi proibida de participar de processos licitatórios com a Administração. A proibição ocorreu em razão dela haver sido confirmada inidônea pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em julgamento pela rejeição de embargos de declaração, interpostos pela empresa e outras três distribuidoras, ficando impedida de participar de licitações por três anos.

Esse processo, inclusive, também versa sobre irregularidades e fraudes, constatadas em um pregão eletrônico para a aquisição de medicamentos por meio de um registro de preços no valor de quase R$ 10 milhões, junto à Prefeitura Municipal de Timon.

Mesmo proibida de fechar contratos com a administração pública, a Droga Rocha foi contemplada com diversos contratos na gestão de Zé Hélio. Breve o site vai revelar uma lista de produtos superfaturados adquiridos pela gestão, que deverá ser crucial para uma investigação do Ministério Público Federal.