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“Enquanto o Maranhão não investir em Saneamento Básico não vai sair da condição de pior estado da federação”, diz Assis Ramos

Entre os assuntos abordados na entrevista ao programa Ponto Final da Rádio Mirante AM nesta terça-feira (23), o prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, afirmou que: “enquanto o Maranhão não investir em saneamento básico, não vai sair da condição de estado mais pobre da federação”, referindo-se a falta de investimento no serviço essencial para contribuir com a saúde da população e com outras questões ligadas ao desenvolvimento.

Assis Ramos disse que desde 2017, início da sua primeira gestão, batalha em busca de uma solução para esse problema que se arrasta há décadas em Imperatriz. Ele citou um exemplo de prejuízo causado a população maranhense, inclusive aos moradores da capital e da segunda maior cidade do MA. “A Caema está ai há mais 60 anos e nas nossas praias da capital não podemos tomar banho. Ai, se fala em fomentar o turismo, não tem como. Isso passa pelo saneamento básico. Em Imperatriz tem esgoto a céu aberto, e como se tem saúde com esgoto a céu aberto? são milhões de litros de esgotos sendo derramando no Rio Tocantins”.

O prefeito destacou também o impacto na infraestrutura: “não existe possibilidade de ter um asfalto com durabilidade, sem ter rede de esgoto”, citando problemas de vazamento de esgoto em diversos pontos da cidade de Imperatriz, o que segundo ele, prejudica a camada asfáltica, até mesmo em vias recém-recuperadas pela atual gestão. Assis também fez o anúncio sobre o edital para contratação de uma nova empresa: “Hoje, ou até amanhã, vai ser lançado o edital para contratação de uma nova empresa para assumir o saneamento básico de Imperatriz. O edital é para o Brasil todo”.

Ramos destacou as várias tentativas de resposta junto ao Estado, sobre possíveis melhorias do serviço da Caema, mas sem retorno, segundo ele. “fizemos audiência pública, tem ações na justiça, o Tribunal de Justiça do Maranhão – TJMA, tem dado ganho pra gente. Na parte administrativa estamos trabalhando para tirar a Caema de Imperatriz, nada pessoal ou político, mas, Infelizmente, a Caema é uma estatal falida”, concluiu.

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ASSIS RAMOS ENTREVISTA
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