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Esquema milionário com empresa alvo da GAECO se estendeu de Porto Franco para Lajeado Novo

Apontado pelo Ministério Público como um esquema criminoso que movimentou cerca de R$ 11 milhões em Porto Franco, que resultou na operação “Operação Cérbero” com apoio do Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco-MPMA).

O esquema que envolve a Prefeitura de Porto Franco e empresa SERVICOL – Serviços de Limpeza e Transporte LTDA, pode ter se estendido para um município vizinho, onde o mesmo grupo político tem forte influência.

Trata-se do município de Lajeado Novo, onde a mesma empresa SERVICOL, fechou um contrato de R$ 1,4 milhão para realizar o mesmo serviço, na qual foi contratada pela Prefeitura de Porto Franco.

A gestão da prefeita Ana Léa, contratou a empresa SERVICOL, usando a mesma modalidade citada na investigação do Ministério Público. Adesão à uma ata de registro de preços do município de São Bento. Ou seja, a mesma modalidade usada pela Prefeitura de Porto Franco, para desviar milhões do município, pode ter sido usada pela Prefeitura de Lajeado Novo.

O que mais chama atenção, é que o município de Lajeado Novo, com pouco mais de 7 mil habitantes, segundo dados do IBGE, contratou a empresa para serviços de limpeza pública pelo valor de R$ 1.400,00 (um milhão e quatrocentos mil reais). Em Estreito, cidade com quase 50 mil habitantes, quase dez vezes maior que Lajeado Novo, a Prefeitura contratou uma empresa para o mesmo serviço de limpeza pública, pelo valor de R$ 963.474,00.

Um dos alvos da operação em Porto Franco e citado nas investigações, Marco Aurélio Gonzaga Santos, esposo da ex-deputado Valéria Macedo, foi contratado por inexigibilidade de licitação pela gestão de Ana Léa, pelo valor de R$ 84 mil reais, revelando a intimidade e amizade entre a prefeita e um dos alvos da Operação Cérbero.

Alvo da operação da GAECO foi contrato por quase R$ 100 mil pela gestão de Ana Léa

A operação “Operação Cérbero” , terminou com a prisão da secretária de Infraestrutura de Porto Franco e o bloqueio de R$ 11 milhões de bens dos envolvidos. De acordo com informações do Ministério Público em coletiva de imprensa, a empresa SERVICOL é apenas de fachada e funciona em uma casa comum.

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