Famílias de pescadores passam por necessidades após queda de ponte em Estreito e pedem ajuda ao Governo Federal

Diversas famílias de pescadores de Estreito (MA), estão passando por dificuldades em meio a tragédia da queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga o Tocantins e o Maranhão.
O presidente da Colônia de Pescadores Z-35 de Estreito, Edivaldo Fernandes, informou que já tentou por diversas vezes, solicitar apoio do Governo Federal, mas nada foi feito pela classe até o momento.
Uma das pescadores, identificada como Zilda, relatou a nossa reportagem, que tem passado por dificuldades financeiras e até a falta de alimentos para sua família.
Mesmo no período de Piracema, quando é proibido a pesca, cada pescador tem direito a cerca de 5 kg do pescado para consumo próprio.
Mas diante das cargas de agrotóxicos que estão em caminhões dentro do rio e a morte de peixes, as famílias temem o consumo. Outra preocupação ainda maior, é após o período da Piracema, já que a venda do pescado deve cair, diante da tragédia e o medo da população, em consumir peixes contaminados.
Os pescadores reivindicam dos órgãos públicos, um apoio para enfrentar o período crítico, que tem faltado até mesmo o alimento.