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Barra do Corda

Fazendeiro que contratou policiais para desapropriar fazenda em Barra da Corda é procurado

Redação

Fazendeiro que contratou policiais para desapropriar fazenda em Barra da Corda é procurado

O caso do homicídio do Sargento da Polícia Militar, que morreu carbonizado em Barra do Corda, trouxe atenção para um esquema de milícia na região. Após a morte da vítima, a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) iniciou investigações que identificou o fazendeiro que contratou policiais para realizarem a desapropriação de terras em disputa com trabalhadores rurais.

Na última segunda-feira (13), de acordo com informações da polícia, houve uma tentativa de negociação com advogados do fazendeiro pedindo sua apresentação, mas sem êxito. Agora, a Polícia Civil representou pela prisão temporária do suspeito.

A polícia segue com as investigações no intuito de descobrir a relação do fazendeiro com a terra em disputa e o motivo da contratação de 10 policiais para realizar uma desocupação ilegal de terras.

A situação ficou em evidência após os policiais contratados sofreram uma emboscada, e um sargento da PM, identificado como Walmir, morrer carbonizado. Consta nas investigações que um grupo arquitetou o ataque, ocasião em que sete policiais foram amarrados, dois ficaram feridos e foram levados ao hospital e o sargento foi morto queimado.

Assim que encontrados, sete policiais foram presos. Já os dois que estavam internados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Barra do Corda, receberem alta e fugiram. Um deles foi localizado e preso em outro hospital, na cidade de Grajaú. O outro policial permanece foragido.

No decorrer das investigações, a PC-MA identificou nove participantes do grupo que realizou a emboscada contra os milicianos. Entre eles, três irmãos, conhecidos como “irmãos caninanas”, apontados como líderes do ataque. São eles: Antônio Fernandes da Silva, Adonias Fernandes da Silva e Antônio Joacir Fernandes da Silva. Nenhum integrante do grupo foi preso até o momento.