Funcionários da fábrica da Suzano Papel Celulose, no Maranhão estão denunciando possível situação de exploração, incluindo condições precárias de trabalho, que deixam os funcionários em situações degradantes e impossibilitados de exercer suas funções, sem receber de maneira justa aquilo que lhes é de direito.
Entre as principais queixas, está a maneira na qual as refeições dos profissionais são transportadas, às vezes por horas, e de forma inadequada e sem o mínimo de higiene, até o momento do consumo. Larvas e fungos são encontradas quase que diariamente nas refeições, que muitas das vezes já vem ‘azedas’.
As principais reivindicações estão a equiparação salarial em relação aos outros polos da empresa em outros estados, alimentação adequada em local próprio, metas inalcançáveis – superior ao que o funcionário e maquinário suporta, falta de higienização nos veículos que transportam os funcionários, acordos realizados entre o Sindicato e a empresa sem anuência do funcionário, onde firmaram que a empresa pode descontar do funcionário; óleo diesel, hidráulico, disponibilidade mecânica, eficiência operacional, plano de saúde, entre outras diversas.
Não há um local adequado de armazenamento dos alimentos que são entregues, então o estado de conservação desses alimentos é duvidoso e perigoso para a ingestão.
De acordo com um dos colaboradores, que preferiu não se identificar, “As refeições são transportadas na traseira de uma caminhonete, onde não há ventilação. A refeição já chega azeda, com bactérias. Eu já tive até problema de estômago por isso.”
Conforme o que diz no inciso VII do artigo 200 da CLT, é obrigatória a higiene nos locais de trabalho, com discriminação das exigências, instalações sanitárias, refeitórios e condições de conforto por ocasião das refeições (incluído pela Lei nº 6.514, de 22.12.1977).
A empresa segue desafiando o Ministério Público do Trabalho e não respeitado o que manda a Lei. Veja abaixo o vídeo.