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Maranhão

Funcionários descreveram como escravista o regime de trabalho do Grupo Mateus

Junior Castro

Funcionários descreveram como escravista o regime de trabalho do Grupo MateusFoto: Reprodução

O Grupo Mateus é considerado a sexta maior empresa de varejo alimentar do Brasil, emprega mais de 22 mil pessoas no Maranhão, Pará e Piauí. O grupo foi alvo de denúncias durante esta semana. Funcionários descreveram como escravista o regime de contratação do Grupo, onde funcionários em especial de frente de lojas e serviços gerais, são submetido a uma jornada de trabalho diária além das oito horas como define a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)  e sem direito a horas extras.

De acordo com relatos de funcionários, eles trabalham sem direito ao recebimento das “Horas Extras” e que tudo é revertido em banco de horas e chegam a trabalhar até 10 horas diárias, além disso os funcionários não tem horários fixos e são constantemente trocados de horário e função sem prévio aviso, exercendo diversas funções sem alteração da remuneração “FAMOSOS FAZ TUDO” e sem direito a nada, nem de reclamar. Fiscais e supervisores abusam das ameaças e do assédio moral e a necessidade faz com que muitos aceitem calados, ainda de acordo com eles, o Grupo Mateus não oferece refeição nem lanches para seus funcionários que são obrigados a comprarem no estabelecimento com um cartão corporativo que é creditado apenas R$ 102,00 a título de ajuda de custo.

“Sem dúvida uma grande falta de respeito, pois o valor é muito baixo, para uma pessoa se manter com R$ 102,00 durante o mês inteiro, ou seja, vai viver apenas para trabalhar para o Mateus.” Relatou uma das funcionárias que preferiu não se identificar.

O Enquanto isso no Maranhão entrou em contato com o Grupo Mateus, e até a publicação desta matéria não obteve resposta.