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Gestão de Assis Ramos teria usado empresa de ‘fachada’ para desviar recursos da alimentação de pacientes com Covid-19

Prefeito de Imperatriz / Assis Ramos

Uma operação da Polícia Federal realizada na manhã desta quarta-feira (3), apura supostas fraudes em licitações feitas em 2020 na gestão do prefeito Assis Ramos(DEM) através da Secretaria Municipal de Saúde de Imperatriz (Semu) com a utilização de recursos públicos federais destinados ao combate do novo Coronavírus.

A Polícia Federal identificou diversos indícios de fraude em processo de dispensa de licitação, que resultou com a contratação de empresa de fachada, integrada por sócios “laranjas”. O contrato tinha por objeto o fornecimento de alimentação para atender a demanda do Centro Municipal de Tratamento do Covid-19. Ou seja, a gestão é suspeita de desviar recursos da alimentação de pacientes internados com o novo coronavírus.

Durante a operação a PF busca colher novos elementos de prova, que permitam a identificar a função exercida por cada um no esquema criminoso.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, fraude à licitação, corrupção ativa e corrupção passiva, dentre outras infrações penais.

A operação recebeu o nome de “Recôndito” em referência à utilização de empresa “de fachada”, operada por empresários ocultos, com o único objetivo de participar de processos de contração com o poder público.

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