Gestão de Beto Regis é suspeita de contratar empresa de fachada para desviar dinheiro público em São João do Paraíso
A gestão do prefeito Beto Regis em São João do Paraíso, é suspeita de usar uma empresa supostamente de fachada, para desviar recursos, através da limpeza pública. Já foram feitas diversas ordens de pagamento para a empresa, cada uma delas ultrapassam, R$ 60 mil reais mensais.
De acordo dados do Portal da Transparência da Prefeitura de São João do Paraíso, a gestão de Beto Regis, realizou o primeiro contrato com a empresa C & F SERVIÇOS E EMPREENDIMENTOS LTDA em 12 de maio de 2021, no valor de R$ 829.240,20, quase R$ 1 milhão de reais. (veja aqui o contrato )
Em 01 de fevereiro de 2022, a gestão de Beto e a empresa citada, assinaram um termo de rescisão de contrato. (veja aqui a recisão)
Em 04 de julho de 2023, foi realizado um aditivo entre a Prefeitura de São João do Paraíso e a empresa C & F SERVIÇOS E EMPREENDIMENTOS LTDA, que vai até 15 de julho de 2024. (veja aqui o aditivo )
Com o aditivo a gestão de Beto Regis chega a quase R$ 2 milhões em contratos com a empresa. O mais grave disso tudo, é que os próprios funcionários que estão à frente da Secretaria da Infraestrutura e de Limpeza Pública, desconhecem a empresa, que deveria está há quase três anos prestando serviço no município.
A nossa reportagem entrevistou moradores e funcionários da gestão de Beto Regis na Secretaria de Infraestrutura. Os moradores afirmam que a limpeza é feita com os próprios veículos da prefeitura e os funcionários da prefeitura desconhecem a empresa.
Um dos itens do edital, consta que a empresa deveria fornecer para o município, um caminhão compactador, com ar-condicionado e operador. Mas na realidade, é tudo bem diferente do que está escrito no contrato, os veículos da prefeitura é que estão sendo usados, incluindo motoristas da administração pública, e o caminhão nunca foi visto na cidade.
Durante dois dias que estivemos no município realizando a reportagem, diversas residências estavam com lixos amontoados à espera da coleta. Já na sede da empresa, no bairro Cidade Nova em Davinópolis (MA), vizinhos afirmam que a empresa não abre, mais um elemento chave que poderá comprovar, que a empresa possa está sendo usada para desviar dinheiro público, que deveria ser aplicado para o bem da população do pequeno município, que sofre com a falta do básico.
O caso segue agora para a promotoria em Porto Franco e breve será investigado pelo Ministério Público do Maranhão.