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Justiça manda Polícia Civil lacrar gabinetes na Câmara Municipal de Imperatriz durante investigação

A policia Civil do Maranhão, por intermédio da Primeira Promotoria de Justiça Especializada de Imperatriz e Delegado de Polícia do Primeiro Departamento de Combate à Corrupção – Unidade Imperatriz, cumpriu mandado de busca e apreensão na residência e gabinete dos servidores da Câmara vereadores de Imperatriz, Crizam whalassy Silva, Erasmo Silva Pereira, Romulo da Silva Andrade e ainda do ex-presidente, José Carlos “PÉ DE PATO”. As informações são do Holdem Arruda.

A decisão que apura irregularidades ainda inclui a busca e apreensão na sede da Câmara de vereadores, nos gabinetes do controlador geral da câmara, Crizan Whalassy, gabinete do procurador, Erasmo Silva Pereira e ainda do administrador da câmara, Romulo da Silva. Todos acessos e gabinetes, arquivos e setores da administração dos investigados estão totalmente lacrados pela Polícia Civil, que busca acesso a documentos, Hd’s, computadores e ainda registro de pontos e outros.

O cumprimento ação de busca e apreensão por parte da Polícia Civil a câmara de vereadores, busca registros de controle de frequência FISICO dos servidores efetivos e comissionados da Câmara de Vereadores entre JANEIRO/2017 e DEZEMBRO/2020. Todos os registros de controle de frequência BIOMÉTRICO/ELETRÔNICO dos servidores efetivos e comissionados da Câmara de Vereadores, entre JANEIRO/2017 e DEZEMBRO/2020., e ainda informações no tocante a prestação de contas dos Gabinetes. relativas a valores pagos a titulo de VERBAS DE GABINETE e outras verbas pessoais a disposição dos vereadores, entre JANEIRO/2017 e DEZEMBRO/2020. Documentos relativos a EMPRÉSTIMOS CONSIGNADOS existentes nas folhas de pagamentos dos VEREADORES, entre JANEIRO/2017 e DEZEMBRO/2020, também são alvos da operação.

A decisão do TJ assinada pelo relator Joaquim Figueiredo, afasta todos os servidores investigados temporariamente do cargo, segundo ainda a decisão, os servidores teriam tentado obstruir a investigação ocultando e dificultando acesso das informações inclusive no portal da transparecia.

“Todavia, entendo que existem outras medidas capazes de estancar a sangria e, ainda, garantir as investigações, impedindo que os principais investigados acessem as provas que se busca colher, na medida de busca e apreensão deferida, e permite a conclusão das investigações sem interferência pelos investigados, ao menos sem interferência dentro da Câmara de Vereadores, como as medidas de afastamento do cargo, temporariamente, e proibição de acesso às dependências da câmara, denotando, portanto, ao menos por hora, a desnecessidade de prisão, por existirem outras medidas também satisfatórias. Entendo, ainda, que o afastamento cautelar do cargo/funções públicas, bem como a proibição de acesso às dependências da câmara, são medidas que se mostram imprescindíveis, com o fito de evitar que os investigados, que ao longo de quase 6 meses de investigação, deixaram de apresentar documentos, ferindo a Lei de Acesso á Informação, em diversas requisições feitas pelos requerentes, diretamente à Câmara de Vereadores, demonstrando, claramente, o intuito de dificultar as investigações e macular provas, o que indica a necessidade dessas medidas, a fim de garantir as investigações e o interesse público, minorando os riscos de interferências, pelos investigados, que possuem acesso livre e fácil às dependências e aos servidores da Câmara” (ID 44863340).”

AÇÃO

A ação da policia ocorrida na tarde de ontem (19), de “busca e apreensão” na Câmara de vereadores, iniciou quando policiais isolaram os departamentos de supostos envolvidos em esquemas dentro das dependências do legislativo.

Na manhã de hoje (20), a ação da Polícia Civil ocorreu na residência dos investigados. Além dos equipamentos eletrônicos da câmara, celulares pessoais e da câmara foram apreendidos .

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