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Mais de 600 novos casos de HIV foram registrados no Maranhão

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, só em 2019, foram notificados mais de três mil novos casos de infecções sexualmente transmissíveis no Maranhão. Seiscentas foram diagnosticadas com Aids.

A preocupação aumenta com a chegada das festas carnavalescas. Uma força-tarefa vai percorrer blocos e festas de carnaval em São Luís para alertar sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Uma iniciativa importante, tendo em vista que foram registrados, em média, dois novos casos de HIV por dia no Maranhão, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde no ano passado.

Como identificar a doença

No Maranhão, a doença pode ser rapidamente identificada em até 30 minutos, após a realização de um teste de sangue, que podem ser feito em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). Além disso, ele também verifica se a pessoa também é portadora de sífilis ou das hepatites B ou C.

O teste deve ser realizado dentro da janela imunológica, que é o tempo de infecção pelo vírus e a identificação dos anticorpos que são produzidos pelo organismo.

Tratamento

A Aids é uma doença que ainda não possui cura. O paciente que for identificado com a doença inicia seu tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que ajudam inibir a multiplicação do vírus HIV e evitam o enfraquecimento do sistema imunológico.

Segundo o Ministério da Saúde, existem atualmente, 21 medicamentos que são usados para o tratamento da doença e que são distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Prevenção

A prevenção ainda é o método mais eficaz para combater a infecção pelo vírus. O uso da camisinha ainda é um método muito eficiente contra a Aids e as doenças sexualmente transmissíveis.

Além disso, também deve tomar cuidado quem utiliza agulhas e seringas diariamente, sempre optando pelo uso de produtos descartáveis. Mulheres gestantes que são portadoras do vírus também devem ficar alerta e realizar o pré-natal corretamente para evitar que a doença seja passada ao bebê.

Existem também as chamadas Profilaxia Pós-Exposição (PEP) e a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), que são medidas de urgência para infecções causadas pelo vírus. O procedimento é ofertado pelo SUS pela rede estadual de Saúde e é realizado com medicamentos.

A PEP é indicada principalmente para pessoas que passaram por casos de violência sexual, relação sexual desprotegida (sem uso da camisinha ou com rompimento do material), acidente com instrumentos cortantes ou contato direto com material biológico.

Já a PrEP não é indicada para todos os casos, somente para pessoas que tenham mais chances de entrar em contato com o vírus. Dentre os mais vulneráveis, estão:

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