No último dia 11, o secretário de Saúde do município de Porto Franco, Sr. Marco Aurélio Gonzaga, prestou esclarecimentos na tribuna da Câmara Municipal, levantando preocupações sérias sobre a transparência e gestão dos recursos destinados à saúde pública na região.
Durante sua apresentação, o secretário omitiu de forma notável valores significativos repassados pelo governo federal para o município. Ao afirmar ter recebido apenas três parcelas de R$77.918, totalizando R$233.756, Gonzaga escondeu da população que, desde janeiro até dezembro deste ano, foram destinados mais de 2 milhões de reais para a saúde de Porto Franco. Uma omissão que lança dúvidas sobre a integridade das informações prestadas.
Além disso, o secretário alegou falta de recursos tanto do governo estadual como do federal para atender às necessidades da população e fazer os repasses devidos aos profissionais da saúde. No entanto, os números apresentados contradizem os valores reais repassados, o que suscita questionamentos sobre a verdadeira destinação dos recursos e a eficácia da gestão municipal.
Em relação ao repasse estadual, Gonzaga informou que o município não recebeu recursos nos primeiros meses de 2023 e que, no segundo quadrimestre, só foram repassados recursos equivalentes a três meses, totalizando R$233.756,25. Uma afirmação que não condiz com a realidade dos repasses federais, os quais, se devidamente aplicados, poderiam sanar as deficiências apontadas na saúde local.
A postura do secretário, ao negar o repasse federal que abrangeu os meses de agosto, setembro, outubro e novembro, totalizando R$1.800.000,00, revela uma falta de ética e compromisso com a verdade, levando a população a acreditar erroneamente na escassez de recursos.
Enquanto o secretário e o prefeito omitem informações cruciais, a população de Porto Franco padece com a falta de medicamentos e profissionais de saúde. Filas intermináveis, ausência de atendimento e farmácias básicas desabastecidas tornam-se a realidade cotidiana, transformando a gestão municipal em um verdadeiro caos.
Nesse contexto, a população merece transparência e responsabilidade na gestão dos recursos públicos. O papel do jornalismo político é trazer à luz a verdadeira face e intenção dos gestores, questionando suas práticas e exigindo prestação de contas. A omissão do secretário Marco Aurelio e do prefeito Deoclides Macedo, prejudica não apenas a credibilidade da administração municipal, mas compromete diretamente o bem-estar e a saúde da comunidade de Porto Franco.
Veja abaixo o vídeo do vereador Saló: