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Estreito

Ministério Público pede bloqueio de bens do presidente da Câmara de Estreito após desvio de quase meio milhão

Redação

Ministério Público pede bloqueio de bens do presidente da Câmara de Estreito após desvio de quase meio milhão

O Ministério Público do Maranhão (MP-MA), pediu a Justiça o bloqueio dos bens do presidente da Câmara de Estreito e de duas pessoas usadas supostamente como “laranjas”, em um esquema que pode ter desviado quase meio milhão dos cofres da casa legislativa.

De acordo com a denúncia, o presidente da Câmara, vereador Tavanes Firmo, usou a própria nora no esquema, para locação de veículos. Segundo a Ação Civil de Improbidade Administrativa assinada pelo promotor Eduardo André de Aguiar Lopes, a prestação do serviço nunca existiu.

“Pois bem, é de indelével clareza que o procedimento licitatório para a contratação de veículos para a Câmara de Vereadores de Estreito foi fraudulento, não havendo sequer confirmação da prestação de serviços.” diz um dos trechos do documento.

Segundo o MP, Tavanes desviou R$ 216.600,00, através dos pagamentos de duas caminhonetes alugas, que nunca existiram. Um dos pagamentos foi no valor de R$ 79.800,00, pago pelo presidente a própria nora. Outro pagamento foi feito no valor de R$ 136.800,00, a um laranja, usado pelo vereador, para desviar os recursos.

Também se destaca na Ação de Improbidade, o pagamento de R$ 224.295,00, para aquisição de combustíveis e lubrificantes. Sendo R$ 18 mil mensais, gastos apenas com lubrificantes e combustível, mesmo sem a Câmara possuir veículos.

Por fim, o Ministério Público pede a indisponibilidade de bens e sequestro de valores do presidente Tavanes Firmo, e dos dois laranjas, no valor do dano causado ao erário de R$ 216.600,00.

“Uma vez bloqueados os valores, requer sejam mantidos os bens apreendidos como depositário os próprios requeridos e os valores bloqueados em conta judicial vinculada ao presente processo, como forma de se garantir futuro ressarcimento ao erário.” diz o promotor.