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Maranhão

MP recomenda o cancelamento de show de Wesley Safadão no valor de R$ 700 mil, prefeita de Zé Doca ignora e caso vai parar na Justiça

Redação

MP recomenda o cancelamento de show de Wesley Safadão no valor de R$ 700 mil, prefeita de Zé Doca ignora e caso vai parar na Justiça

No último dia 26, o Ministério Público do Maranhão (MP-MA) compartilhou no diário eletrônico uma orientação para que a apresentação musical do cantor sertanejo Wesley Safadão na cidade de Zé Doca no interior do Maranhão, que tem previsão de acontecer na próxima quinta-feira (5), seja cancelado. A Recomendação nº 72023 foi escrita pela 1ª Promotoria de Justiça de Zé Doca e está presente na página 27 do boletim digital.

A promotora de justiça Rita de Cássia Pereira Souza sugeriu que a prefeitura do município volte atrás com a decisão de ter Wesley Safadão como uma das estrelas da festa que comemora o aniversário de 36 anos do local.

Como embasamento para a recomendação, o MP-MA utilizou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os quais apontam um baixo nível de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Zé Doca. A cidade está na 67ª posição, de um estado com 217 municípios, com 0,594. A decisão visa alertar para a importância do aumento da implementação de políticas públicas por parte do prefeito.

É previsto que o intérprete do sucesso “Tchuco Nela” abocanhe o valor de R$ 700 mil dos cofres públicos para realizar o show.

Mesmo diante da recomendação do MP, a prefeita Josinha Cunha (PL), continuou divulgando o evento e ignorando a recomendação do orgão ministérial. Diante da situação, o Ministério Público do Maranhão ingressou com uma ação na Justiça pedindo a suspensão imediata do show do cantor Wesley Safadão.

POLÊMICA 

O município de Zé Doca, comandado pela prefeita Josinha, irmã de Josimar de Maranhãozinho, foi destaque em todo Brasil, após a Prefeitura de Zé Doca demolir a casa de uma família na zona rural do município. A gestão da prefeita teria usado de provas fictícias, para induzir a Justiça ao erro, alegando ser dona do terreno. Ma que no final, ficou comprovado que a propriedade é do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).