Uma solicitação para implantação de uma escola cívico-militar, feita pelo prefeito do município de Estreito, a 750 de São Luís, Cícero Neco, foi respondida pelo gabinete do Presidente da República Jair Bolsonaro.
De acordo com o ofício encaminhado ao prefeito do município a solicitação já se encontra em análise no Ministério da Educação.
O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares é uma parceria do MEC com o Ministério da Defesa. Cerca de mil militares da reserva das Forças Armadas, policiais e bombeiros militares vão participar da gestão educacional das instituições.
À princípio serão 54 escolas de 22 estados e do Distrito Federal. Os estados que mais terão escolas cívico-militares são Rio Grande do Sul e Pará, ambos com cinco escolas. A implementação do modelo ocorrerá ao longo do ano, em edição piloto.
A ideia do governo federal é ofertar 216 escolas cívico-militares no país até 2023. De acordo com o Ministério da Educação, professores civis continuarão responsáveis pela sala de aula. Atualmente, o Brasil tem 203 escolas desse tipo, em 23 unidades da federação.
Segundo o Ministério da Educação, as ações das escolas cívico-militares vão se concentrar em três principais áreas:
- Educacional: atividades para fortalecer valores “humanos, éticos e morais” e incentivar a formação integral dos alunos.
- Didático-pedagógica: atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo de ensino e aprendizagem.
- Administrativa: ações para melhorar a infraestrutura e organização das escolas.