Uma calamidade, é como se pode classificar a situação do abastecimento de água e esgotamento sanitário na segunda maior cidade do estado, sob a responsabilidade da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão – CAEMA.
Desde o início da primeira gestão do atual prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, que vem sendo travada uma luta entre o Município e a companhia, para que ela cumprisse suas obrigações dentro do contrato de prestação de serviço. Porém, as denúncias são constantes dos péssimos serviços que a companhia oferece aos moradores, entre eles a falta de água em vários bairros, esgoto à céu aberto jogado in natura no Rio Tocantins. Além da falta de investimentos na rede de abastecimento de água, acarretando em vários tipos de doenças entre elas a hanseníase que vem se alastrando na população.
De acordo com relatos de um morador do município, a situação é caótica. “O que é mas surpreendente é que, a CAEMA desde o início da década de 1980 quando ex-governador Cafeteira construiu uma estação de tratamento d’água, e uma lagoa do sistema de esgoto sanitário pela governadora Roseana, não mais teve nenhum investimento, a não ser a perfuração de alguns poucos poços. O que é pior é que o sistema foi se deteriorando e hoje as elevatórias que bombeiam o esgoto para a bacia de tratamento estão sem funcionar. No centro da cidade, nos fundos da Câmara Municipal, tem uma que há mais de 10 anos não funciona.” relatou ele a nossa redação.
Município busca solução e aguarda decisão da Justiça
Baseado nesses problemas o Município achou como solução, romper o contrato com a CAEMA, algo que terminou em uma briga judicial. A companhia que além de não atender as notificações, recorreu a Justiça para continuar prestando o serviço, que é classificado como “péssimo” por boa parte da população.
Diante de tudo isso, a demora para a Justiça conceder uma decisão definitiva sobre o rompimento entre o Município e a companhia, tem causado transtornos, devido ao serviço precário que ainda vem sendo oferecido pela CAEMA em Imperatriz.