PM que matou jovem médico em Imperatriz já agrediu uma advogada e atropelou criança

O soldado da Polícia Militar, Adonias Sadda, está preso após matar a tiros o jovem médico Bruno Calaça em uma boate na cidade de Imperatriz, sul do estado. Entretanto, esta não é a primeira vez que ele é acusado de cometer crimes no Maranhão.

Ele responde a um processo, onde é acusado de atropelar e matar uma criança de apenas quatro anos. O caso aconteceu há cinco anos e continua em tramitação na delegacia de trânsito.

Além deste, ele também já respondeu outro processo por abuso de autoridade. Na época, teria agredido uma advogada durante uma abordagem policial.

Nesta terça-feira (10), ele participou de uma audiência do processo interno do Comando Geral da Polícia Militar que investiga o crime. Caso ele seja culpado, o suspeito pode ser expulso da corporação.

Além de Adonias Sadda, também está preso por envolvimento com a morte de Bruno Calaça, o bacharel em direito, Ricardo Barbalho. Ele se entregou à polícia na segunda-feira (9), em Imperatriz.

Nas imagens que registraram a ação, ele aparece junto com o PM e uma terceira pessoa, o empresário Waldez Cardoso, conversando antes dos três partirem para cima de Bruno. O empresário teve a prisão preventiva decretada pela justiça, mas segue foragido.