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Polícia prende 54 integrantes de facção criminosa em Imperatriz

Durante a Operação Certo Total, realizada nessa quarta-feira (10), A Polícia Civil de Imperatriz cumpriu 54 mandados de prisão de pessoas suspeitas de participar de organização criminosa, cuja investigação revelou atividades em Imperatriz e várias cidades vizinhas.

De acordo com informações da polícia, a organização criminosa seria responsável por diversos crimes cometidos, tais como roubos, homicídios, tráficos de entorpecentes, porte ilegal de arma de fogo, receptações dolosas e furtos, sendo verificadas inúmeras vítimas e em regiões distintas.

A Polícia Civil revelou que os suspeitos presos tinham funções bem definidas dentro da organização criminosa, sendo que alguns tinham como tarefa fornecer armas de fogo ou veículos para que outros integrantes efetuem roubos e homicídios. Outros eram encarregados de guardar em suas casas as armas de fogo ou os veículos roubados.

Dentro da organização criminosa, alguns dos suspeitos tinham como encargo transportar os executores até o local do crime e resgatá-los. Outros eram incumbidos de cobrar dívidas de drogas. Haviam pessoas encarregadas de espionar, isto é, fazer levantamento dos locais a serem roubados, com a preparação da logística e escolha dos executores, armas e veículos a serem utilizados.

Por fim, havia membros responsáveis por fazer levantamento e planejamento de homicídios de integrantes de facção rival, dentre outras diversas atividades criminosas. A investigação prosseguirá no intuito de identificar outros integrantes da organização criminosa. Todos os suspeitos presos encontram-se à disposição da Justiça.

“Os alvos são membros de facções criminosas que atuavam em toda Região Tocantina praticando diversos crimes, como roubo, tráfico de drogas, homicídios, receptação, mas que hoje sofreu duro golpe com a prisão de 54 integrantes. Ao todo são 84 mandados de prisão a serem cumpridos e a equipe segue em operação para efetivar todos”, afirmou Jair de Lima Paiva Júnior, delegado-geral da Polícia Civil do Maranhão.

Determinada pela Secretaria de Segurança Pública e coordenada pela Delegacia Geral de Polícia Civil do Maranhão, a operação contou com o apoio de todas as Delegacias de Polícia Civil pertencentes à 10° Delegacia Regional de Polícia Civil de Imperatriz. A investigação, conduzida pelo Grupo de Pronto Emprego (GPE/Imperatriz), desvendou que a Orcrim opera de forma sistematizada, associada e organizada, com vinculação à uma facção criminosa.

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