O prefeito de Carolina e médico, Dr Erivelton (PL), acusado de ter matado o próprio filho, através de um aborto sem o consentimento da mãe, foi alvo de uma medida protetiva, concedia pela Justiça do Estado do Tocantins.
De acordo com a denúncia, o gestor teve por anos um relacionamento extraconjugal com a vítima, identificada como Rafaela Maria. Ao tomar conhecimento que ela estava grávida, ele teria marcado um encontro em um motel, usando do seu conhecimento na medicina, teria anestesiado a vítima e matado o próprio filho. O feto teria sido arrancando do ventre de sua mãe, sem a permissão dela, que já aguardava a chegada da criança com muita alegria e entusiasmo. Tudo teria ocorrido no quarto do motel de maneira improvisada.
Em dezembro de 2017, Rafaela registrou um Boletim de Ocorrência nº 77493 E/2017 na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de Augustinópolis (TO). O caso então veio a tona e ganhou grande repercussão a nível nacional, logo após a Justiça do Tocantins concedeu uma medida protetiva a vítima.
Entre as medidas, Erivelton Neves fica proibido de se aproximar da vítima ou de seus familiares e testemunhas, no limite mínimo de 100 metros – ainda que seja em local público. O prefeito de Carolina fica proibido de manter contato com Rafaela Maria, seus familiares e testemunhas do caso. Erivelton Neves fica proibido ainda de frequentar ambientes particulares em que a vítima esteja frequentando, além de seu local de trabalho.