O prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim foi as redes sociais rebater a postura do governador do Maranhão que alega que sofreu retaliação e perseguição com a fala do presidente Bolsonaro em conversa na última sexta (19) com o ministro da Casa Civil, Onix Lorenzini.
Após a grande polêmica o prefeito Lahesio Bonfim divulgou um vídeo em suas redes sociais e afirmou que é perseguido por Flavio Dino desde que passou a ser seu adversário.
“Eu não poderia deixar passar batido, eu não entendo esse governador, ele disse que é um legalista, que ninguém pode estar perseguindo ninguém, meu Deus, isso é hipocrisia, quando eu era amigo dele eu recebia 70 mil para custear a saúde, depois que passou a ser meu inimigo, ele nunca mas me deu um centavo para minha saúde, ele me mata de inanição, ele não me deu patrol, ele não me deu ambulância, ele não me deu mais nada, nada nada! Porque eu virei adversário dele, então os adversários dele são perseguidos, eu sou perseguido e ele fica chateado porque o Bolsonaro disse que não dar mas nada para ele, se manca Flavio Dino” declarou.
ENTENDA:
Captada por microfones, uma declaração do presidente Jair Bolsonaro na última sexta-feira provocou reações dos governadores do Maranhão,Flávio Dino (PCdoB), e da Paraíba, João Azevêdo (PSB). Bolsonaro conversava informalmente com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, segundos antes do início de entrevista coletiva a correspondentes de veículos de imprensa estrangeiros durante café da manhã, quando declarou:
— Daqueles governadores de… “paraíba”, o pior é o do Maranhão. Não tem que ter nada com esse cara — disse o presidente para o ministro.
A conversa que foi registrada pela TV Brasil e viralizou nas redes sociais.
Bolsonaro, afirmou que a fala foi uma “crítica” aos governadores do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e da Paraíba, João Azevêdo (PSB), “nada mais além disso”. “Eu fiz uma crítica ao governador do Maranhão e da Paraíba. Vivem me esculhambando. Obras federais que vão para lá, eles dizem que é deles. Não são deles, são do povo.” Bolsonaro acrescentou que os governadores do Nordeste “são unidos” e têm a mesma ideologia. “Perderam as eleições e tentam o tempo todo, através da desinformação, manipular eleitores nordestinos”, declarou.
Pelo Twitter, Flávio Dino escreveu que, “independentemente de suas opiniões pessoais, o presidente da República não pode determinar perseguição contra um ente da Federação”. “Seja o Maranhão ou a Paraíba ou qualquer outro Estado. ‘Não tem que ter nada para esse cara’ é uma orientação administrativa gravemente ilegal”, argumentou.