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Prefeitura de Paraibano manda fechar rádio que fazia cobranças à gestão e aplica multa de R$ 100 mil

A Prefeitura de Paraibano fechou na manhã desta segunda-feira (18) e com aplicação de uma multa no valor de R$ 100 mil a uma rádio que fazia cobranças a gestão do atual prefeito, Zé Helio (PCdoB). A Máxima Fm ganhou a adesão e o carinho da população nos últimos anos, pelo trabalho prestado a sociedade, informando e sendo um porta voz dos moradores na comunicação local.

De acordo com o Termo de Infração e Interdição emitido pela Prefeitura de Paraibano a rádio estaria sem o alvará de funcionamento e inadimplente com o setor de tributos desde o ano de 2016 e por esse motivo foi interditada. Já o proprietário da rádio apresentou uma certidão negativa de débito do ano de 2019, também emitida pelo mesmo setor de tributos, o que coloca em tese, que a rádio não estaria desde o ano de 2016 em débitos com o município.

A interdição da rádio gerou revoltada e indignação na população local, já que aconteceu em um momento critico em meio a uma das maiores pandemia de saúde mundial e crise financeira dos últimos 100 anos. Em diversos locais do Brasil e do mundo, prefeitos e governadores, estão fazendo vista grossa e adiando as cobranças de dívidas, devido a queda no orçamento dos empresários. Já no pequeno município de Paraibano, foi ao contrário, interditou a única fonte de renda de um empresário local, que alega sofrer perseguição política.

O proprietário da rádio, André Alves, faz diversas cobranças a Prefeitura de Paraibano, em suas redes sociais, cobrando melhorias para a comunidade e segundo ele a rádio estaria obedecendo todos os critérios e em dias com a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL). Jornalistas repudiam e classificam o ato como um atentado a liberdade de imprensa e a volta da Ditadura Militar no município de Paraibano.

Sem nenhum preparo, funcionários da prefeitura invadiram o local de trabalho de André, que foi surpreendido já dentro do estabelecimento cercado por diversas pessoas. Ele trabalhava sozinho no momento, respeitado o distanciamento social, o que não foi feito por parte dos funcionários do poder público, que se aglomeram dentro do estabelecimento constrangendo o empresário em seu local de trabalho. Veja abaixo o vídeo.

 

 

 

 

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