Em nota divulgada na noite desta quinta-feira (12), a Secretaria de Estado da Saúde (SES) do Maranhão informa que 15 casos de H1N1 (Influenza A) foram confirmados no Maranhão até o momento. De acordo com a SES, outros dois casos suspeitos estão sendo investigados pelo Laboratório Central do Maranhão (Lacen): tratam-se de duas crianças que deram entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Araçagy.
A SES informa que foi feita a notificação dos casos, coleta de material para exame específico, iniciada a medicação específica conforme protocolo do Ministério da Saúde e o monitoramento dos pacientes com H1N1, que é causada por uma mutação do vírus da gripe.
Até o momento, três pessoas morreram pelo vírus H1N1 no Maranhão em 2020. A última vítima foi uma criança de dois anos, que teve sua morte confirmada pela SES na última quarta-feira (11). Medidas de prevenção foram adotadas para os cinco idosos que tiveram contato com o paciente, com administração de medicação e orientação para vacinação.
Vacina antecipada
Devido à alta incidência de Influenza A no Brasil e ao perigo de avanço do coronavírus, a campanha de vacinação, que estava prevista para ocorrer no fim de abril, foi antecipada para o final de março.
A imunização estará disponível em todos os postos de saúde do Maranhão, como foi informado na entrevista. A preocupação maior é com relação aos grupos vulneráveis, que inclui povos indígenas, idosos (a partir dos 60 anos), pessoas portadores de doenças crônicas, gestantes, crianças de 6 meses a 6 anos e puérperas (mulheres de até 45 dias após o parto).
Mas alguns pontos sobre a vacina contra o H1N1 merecem destaque, pois o efeito protetor demora de duas a três semanas para começar. Além disso, existem dois tipos de vacina disponíveis: a trivalente, que protege contra dois vírus da Influenza A e um vírus da influenza B, disponível na rede pública de saúde; e a tetravalente, que protege contra dois vírus da influenza A e dois da B, disponível em clínicas particulares.
O Ministério da Saúde frisou que a campanha terá início no dia 28 de março, com o grupo de crianças, gestantes e puérperas, totalizando 18 milhões de doses. Na sequência, serão os idosos. Depois, os demais grupos, incluindo forças de segurança e profissionais da saúde.