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Brasil

Weverton Rocha vai relatar sabatina de Flávio Dino no Senado após indicação para STF

Redação

Weverton Rocha vai relatar sabatina de Flávio Dino no Senado após indicação para STF

O ministro da Justiça, Flávio Dino, terá um aliado como relator de sua indicação a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), feita nesta segunda-feira (27) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O senador Weverton Rocha (PDT-MA) será o responsável por elaborar o parecer a ser votado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e pelo plenário.

Antes mesmo de ser confirmado na relatoria da matéria, Weverton foi às redes sociais para elogiar a nomeação de Dino, assim como a de Paulo Gonet para a Procuradoria Geral da República (PGR), feita também nesta segunda.

“Muito bem-vinda a indicação do presidente Lula de Flávio Dino ao STF e de Paulo Gonet para a Procuradoria Geral da República. São dois nomes de inquestionável capacidade. E para nós maranhenses é uma honra ver Dino, um conterrâneo, sendo indicado para compor a Corte Suprema”, publicou o senador.

Natural de Imperatriz-MA, Weverton Rocha, 44 anos, está em seu primeiro mandato como senador, iniciado em 2019 após ter sido deputado federal por oito anos. É filiado ao PDT desde 1995. Weverton compôs a base de apoio de Flávio Dino em seus dois mandatos como governador do Maranhão, de 2015 a 2022.

No início do ano passado, chegou a romper com o então governador devido à indicação do então vice-governador, Carlos Brandão, para sucedê-lo no governo do Estado, e lançou candidatura própria. Porém, após Weverton perder a eleição para Brandão, ele e Dino se reaproximaram.

A sabatina de Flávio Dino na CCJ do Senado está prevista para o dia 13 de dezembro, segundo o presidente da comissão, o senador Davi Alcolumbre (União-AP). A votação em plenário deve ocorrer até o dia 15.

O indicado de Lula para o STF precisa passar por sabatina na CCJ do Senado e por votação no mesmo colegiado. Depois, o nome vai para análise do plenário da Casa, onde é necessário o voto favorável de pelo menos 41 senadores para a aprovação.

Líderes governistas acreditam que os candidatos para as duas vagas devem ser aprovados sem maiores dificuldades, como manda a tradição do Senado, que não costuma rejeitar indicações do presidente da República para estes cargos. Porém, a oposição se articula para dificultar o caminho de Dino.